acessibilidade

no 3 de julho fui ao comércio, passando em frente uma loja de roupas, nome da loja: Charles Modas, olhe pra dentro por curiosidade e vi uma blusa que gostei de imediato mais como entrar pra ver de perto, se a loja tinha escadaria tava com meu irmão e minha cuidadora sou cadeirante. Fiquei parada olhando com vontade de entrar, meu irmão percebeu e disse vamos nós conseguimos, a cuidadora foi logo dizendo é impossível com esta palavra que ela usou eu disse pra ela não existe o impossivel pra mim enquanto vida eu tiver, então decidir tentar entrar o que me deixou estupefata foi que o dono da loja vendo a tentativa da minha entrada não se moveu pra ajudar.Uma vendedora se compadeceu e veio ajudar + era muitas escaderias, no minimo umas 5 ia passando um rapaz desconhecido na rua parou e perguntou se eu queria ajuda claro que de imediato aceitei , ufa conseguimos entrar, comprei a blusa pra descer todo santo ajuda foi + fácil voltei pra casa feliz me sentindo como mais uma barreira vencida. Fiquei triste por ñ ter levado a minha camâra pra fotografar o absurdo que é a falta de assecibilidade em uma cidade grande pra cadeirantes. Disse pra o dono que só voltaria a comprar lá quando ele colocasse uma rampa.

Sou Ângela, baiana sofrir um acidente automobílistico em 10 de julho de 2000 e sofrir de um trauma medular que me deixou tetraplégica, desde de la venho buscando a melhor forma de ser feliz, de como ultrapassar as limitações e de inserir na sociedade, ufa como é dificil, Más eu não desisto nunca.

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